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Carvão Mineral: Desenvolvimento e Industrialização

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Artigo Publicado Zero Hora
Por Bruna Garbin

O Rio Grande do Sul possui as maiores reservas de carvão mineral do Brasil, cerca de 90%, estimadas e já comprovadas por estudos geotécnicos em mais de 2,5 bilhões de toneladas. Esses números colocam o Estado em uma posição privilegiada para a exploração desses recursos, o que propicia além da geração de energia termoelétrica, a industrialização resultante de outros processos como a produção de metanol e gaseificação. Tais processos ainda geram subprodutos como amônia, ureia, nitratos e enxofre, possibilitando a instalação de um complexo carboquímico.

Hoje, os riscos ambientais na atividade mineira foram absorvidos pelas modernas técnicas de mineração e um rígido e rigorosos controle ambiental, mundialmente aperfeiçoados, ao ponto de garantir maior rentabilidade e menor impacto ambiental nestas atividades que irão agregar milhares de empregos e novos tributos ao RS.

Incompreensível, neste momento onde se busca a retomada do crescimento, as hostilidades quanto ao aproveitamento do carvão gaúcho, configurando uma verdadeira cruzada superficial de ambientalistas, com argumentações e conceitos que não possuem a mínima consistência técnica. Temos que lembrar que o carvão é utilizado para gerar energia nas termoelétricas nos períodos de estiagem, quando a produção cai nas hidrelétricas, e mais, em uma projeção de crescimento econômico do Brasil de 2% a 3% ao ano, vai começar a faltar energia, que pode ser suprida com a energia gerada com a utilização do carvão, que juntamente com a nuclear são as únicas 100% estáveis ao longo do tempo.

Mineração de carvão é realizada nos EUA, Canadá, Alemanha e em diversos outros países, mas aqui no nosso estado, forças vinculadas a interesses inconfessáveis tentam impedir ou bloquear novos empreendimentos que usem o carvão como matriz.

Para finalizar, ressaltamos que em pleno século XXI, a pior poluição continua sendo a miséria e a degradação social de significativa parcela da nossa população.

 

Engenheiro Melvis Barrios Junior

Presidente CRM

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