Após oito anos de desafios e momentos críticos, a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) alcançou uma das maiores conquistas de sua história: a resolução definitiva das exigências financeiras com a CGT Eletrosul. O dia 4 de fevereiro de 2025 entrou para a história da empresa como um marco de superação e vitória. A CRM enfrentava um processo arbitral complexo e minucioso, no qual estavam em jogo em torno de R$ 100 milhões em glosas. Esse passivo poderia levar a empresa ao encerramento das atividades, comprometendo seu futuro e sua capacidade operacional. No entanto, com estratégia, dedicação e um trabalho incansável, os valores em disputa foram finalmente extintos devido a um acordo, garantindo estabilidade financeira e assegurando a continuidade das operações. Além disso, a CRM e a CGT Eletrosul discutiam a obrigatoriedade de entregar 6.089.628,028 toneladas de carvão como "estoque", fato que a CRM não reconhecia, com a celebração do acordo, resultou na sua extinção e em um benefício econômico estimado de R$ 728.136.823, considerando o valor da tonelada do carvão prevista no contrato.

Importância da Ação e Aprovação Unânime

A oficialização da notícia ao Conselho de Administração foi recebida com entusiasmo e comemoração por todos os conselheiros. Esse momento representa não apenas o encerramento de um capítulo desafiador, mas também o início de uma nova era para a CRM, agora livre dessa discussão e pronta para seguir com mais força e segurança. “Gostaria de parabenizar todos vocês pelo belíssimo trabalho”, ressaltou a presidente do conselho, Marta Helena Kemel Zanella. Já para o conselheiro Nelcindo Galli, que acompanhou todo o desenrolar desse processo, a ocasião é de comemoração. “Temos que comemorar muito o encerramento desse processo que trouxe ameaças reais a CRM. Hoje é dia de comemoração”, entusiasmou Nelcindo. Para a conselheira Eloi Ferreira Martins Manganelli Cogo, a decisão de acionar a ação foi fundamental para possibilitar à CRM questionar as exigências contratuais. Ela destacou a importância da iniciativa e parabenizou todos os envolvidos pelo empenho ao longo do processo, que resultou em um excelente acordo. O presidente da companhia, Ademir Baretta, afirmou que agora toda a documentação será reunida para a elaboração de um Processo Administrativo (PROA), que será encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), garantindo maior transparência e segurança nas informações. A aprovação do acordo ocorreu por unanimidade, contando com a participação dos conselheiros Maria Loreni Gay Backi, Marta Helena Boletim CRM – Janeiro 2025 Edição 30 3 Kemel, Eloi Ferreira Martins Manganelli Cogo, Nelcindo Galli e Sérgio de Medeiros Ilha Moreira.