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Secretaria de Infraestrutura analisa projeto de central térmica a carvão

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Jornal do Comércio
20130517151308jc.jpg - Foto: CRM

O estudo de viabilidade técnica e econômico- financeira para instalação e operação de uma Pequena Central Térmica (PCT), de 20 MW, com geração de energia a carvão, foi apresentado na Secretaria de Infraestrutura e Logística do RS (Seinfra) nesta quinta-feira. O gerente executivo da Seinfra, Rui Dick, fez a demonstração técnica do estudo.



O projeto prevê a instalação de uma PCT em Minas do Leão, na área da Mina Leão II. O carvão fornecido é o da mina da CRM, São Vicente Norte, que hoje envia o carvão para gerar energia na Usina de São Jerônimo. Segundo o estudo, a partir da constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para empreender o projeto, o início da geração se dará em 37 meses. O secretário de Infraestrutura e Logística, Caleb de Oliveira, destacou o trabalho conjunto dos técnicos da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), CEEE e Cientec. “Esta central vem em um momento de entusiasmo para o setor, sendo que levaremos este projeto ao governador Tarso Genro para darmos continuidade e buscarmos a viabilidade do empreendimento”, afirmou Caleb. Para o diretor-presidente da CRM, Elifas Simas, a viabilidade comprovada no projeto é uma forte aliada à busca do capital.



“Iniciamos este trabalho quando todas as portas estavam fechadas para o carvão, mas agora vivemos um novo momento. Com o carvão da CRM e a tecnologia da Cientec, temos totais condições de tornar realidade esta térmica”, disse Simas. O presidente da Cientec, Luiz Antônio Antoniazzi, salientou o momento como o início de um processo histórico que, se concretizado, servirá de modelo para as demais regiões do Estado. “Estamos iniciando uma outra perspectiva para a geração de energia elétrica, abrindo a grande possibilidade de espalhar pequenas centrais térmicas, diminuindo as perdas de energia com transmissão”, comemorou Antoniazzi.



Para ele, a viabilidade econômica deste projeto se compara, proporcionalmente, aos grandes empreendimentos previstos para o Estado, além de ter menos impacto ambiental. Para ganhar tempo, o secretário adjunto da Seinfra, Claudemir Bragagnolo, deu a sugestão de que, a partir da elaboração do projeto básico, o Estado encaminhe a solicitação das licenças necessárias para a futura usina.

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