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Seminário em Bagé discute o uso do carvão

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Diretor-Presidente fala sobre utilização do carvão no Brasil e no mundo
Diretor-Presidente fala sobre utilização do carvão no Brasil e no mundo

O Diretor-presidente da CRM, Melvis Barrios Junior e o diretor-Administrativo João Batista participaram do Seminário Energia, uma Visão Holística, que ocorreu na última terça-feira, 27, na câmara de vereadores de Bagé. O evento organizado pelo Núcleo de Engenheiros e Arquitetos de Bagé (Neab), teve palestras sobre sustentabilidade energética no Brasil, recuperação de áreas mineradas e uso do carvão no Brasil e no mundo.

Em sua fala sobre a utilização do carvão, Melvis abordou diversos números sobre a geração de energia oriunda do carvão mineral no mundo e no Brasil.  “O carvão é viável. Países desenvolvidos como Alemanha e toda a Europa tem previsão de queimar carvão mineral para produção de energia, no mínimo até 2050, já o Brasil não consegue abrir novos empreendimentos no setor por entraves que muitas vezes são causados por desinformação. O Rio Grande do Sul compra energia da Argentina e Uruguai, pois não consegue produzir tudo o que precisa e mesmo assim não se consegue instalar novas Usinas no Estado. É preciso ampliar o debate sobre essas questões”, afirmou.

Segundo ele, mais de 90% das reservas de carvão do Brasil estão no Rio Grande do Sul, mais especificamente na região de Candiota, que possuí em torno de 1,5 bilhões de toneladas de carvão minerável. “Nosso carvão possui um custo baixo de extração, além disso, nossas minas possuem uma extração segura, diferente de outros lugares do mundo”. Concluiu.

Também falaram no evento, o Engenheiro Mecânico do NEAB, Luciano Vacilotto, que trouxe o tema sobre a sustentabilidade energética no Brasil e o Engenheiro Agrônomo, Marcel N. Fróes, abordando a recuperação de áreas mineradas pela CRM. “O carvão tem uma importância gigantesca para a nossa região, ele gera centenas de empregos, traz desenvolvimento e renda. A nossa experiência em recuperação do solo minerado tem se mostrado muito positiva, tanto que conseguimos recuperar plenamente essas áreas”, concluiu.

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